O fogo é um elemento extremamente importante para a humanidade. Através dele temos a possibilidade de cozinhar nossos alimentos, fundir metais para a fabricação de utensílios e máquinas, possibilitando o crescimento de uma nação.
Mas, quando o fogo foge do controle humano, este, pode destruir tudo o que esta em seu redor, promovendo prejuízos financeiros e principalmente a perda de vidas.
Ao longo da história várias catástrofes envolvendo os incêndios ocorreram na humanidade. O ser humano tem procurado prevenir tal evento e no seu surgimento a criação de equipamentos e materiais que servem de prevenção e combate ao fogo.
Um desses equipamentos é o extintor de incêndio. Mas, antes de falarmos sobre os extintores, precisamos entender como o fogo surge, sua propagação e seu combate.
O fogo é uma reação química, na qual os materiais combustíveis, o comburente (oxigênio) e o calor se interagem proporcionando a reação em cadeia, produzindo luz e calor. Quando retirado um desses elementos o fogo será extinto.
ELEMENTOS DO FOGO (TETRAEDRO DO FOGO)
Combustíveis – É tudo que é suscetível de queimar. Podem ser divididos em três classes: sólido (madeira, papel, tecido, etc.), líquido (gasolina, álcool, tintas, etc.) e gasoso (acetileno, butano, GLP, etc.).
Comburente (oxigênio) – O oxigênio dá a vida à combustão. Existe na atmosfera cerca de 21% de oxigênio, para que a combustão (fogo) se mantenha são necessárias 16%, ou seja, abaixo dessa porcentagem a queima se torna mais lenta e de 08% para baixo não haverá mais combustão.
Calor – O calor serve para dar início, manter e incentivar a propagação do fogo. Encontramos o calor através de curtos-circuitos, atritos, cigarros e fósforos acessos, sol e etc.
Reação em cadeia - Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação.
Radiação: Transmissão do calor por meio de ondas e raios. Exemplo: Sol.
Condução: Transmissão do calor de molécula para molécula. Exemplo: Aço.
Convecção: Formação de correntes de ar ascendentes (quentes) e descendentes (frias). Os gases mais quentes tendem a subir empurrando a massa mais fria para baixo.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO
Sabemos que ao eliminar um dos elementos essenciais (combustível, calor e oxigênio) o fogo não se manterá, portanto, é necessário sabermos quais são os métodos de eliminação do fogo. São os seguintes:
Resfriamento: consiste em retirar o calor do material. O agente mais comum é a Água.
Abafamento: consiste na retirada do oxigênio. Os agentes mais comuns são o Pó Químico e o Gás Carbônico.
Retirada do Combustível: consiste em retirar o material que esta queimando e isolá-lo para então eliminar o fogo.
Classe A: fogo que ocorre em materiais que deixam resíduos, como por exemplo: madeira, papel, tecido, etc. Queimam em superfície e profundidade.
Extintor: Extintor de água pressurizada, isto é gás e a água encontra-se num só recipiente. Extintor que age no método de resfriamento, na classe A de incêndio.
Classe B: fogo que ocorre em líquidos inflamáveis, por exemplo: gasolina, álcool, tintas, etc. Queima em superfície e não deixa resíduo.
Extintor: Pó químico utilizado é o bicarbonato de sódio. Seu método de extinção se dá por abafamento nos princípio de incêndio classe B e C.
Classe C: fogo que ocorre em equipamentos elétricos energizados, tais como: máquinas, motores, etc.
Extintor: Pó químico utilizado é o bicarbonato de sódio. Seu método de extinção se dá por abafamento nos princípio de incêndio classe B e C. Também o extintor de gás carbonico, conhecido como dióxido de carbônico, o CO2 é um gás inerte, mal condutor de eletricidade e, por isso, indicado nos princípios de incêndio preferencialmente na classe C, mas também age na classe B, uma vez que sua forma de extinção se dá por meio de Abafamento.
Extintor: Pó químico utilizado é o bicarbonato de sódio. Seu método de extinção se dá por abafamento nos princípio de incêndio classe B e C. Também o extintor de gás carbonico, conhecido como dióxido de carbônico, o CO2 é um gás inerte, mal condutor de eletricidade e, por isso, indicado nos princípios de incêndio preferencialmente na classe C, mas também age na classe B, uma vez que sua forma de extinção se dá por meio de Abafamento.
Classe D: fogo que ocorre em materiais metais pirofóricos, tais como: magnésio, alumínio em pó, zinco, etc.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Em todos os extintores existem os rótulos que identificam cada um e para qual tipo de princípio devem ser utilizados. Além disso, os extintores devem ser recarregados anualmente e a cada cinco anos passam por teste hidrostático cujo objetivo é verificar a resistência do cilindro.
Outra informação bastante importante é que todo material de prevenção e combate a incêndio (extintores, hidrantes, acionadores manuais, portas corta, etc.) devem permanecer desobstruídos.
Todo extintor deve ser utilizado no princípio do fogo. Nos casos em que o fogo foge do controle humano se faz necessário o combate por meio de hidrantes.
OS HIDRANTES
Os hidrantes de coluna convencionais completos são fabricados em ferro fundido e montados conforme mostrado na figura abaixo. A conexão à rede de distribuição é feita com curva dissimétrica ou curva 90o com pé, interligada a coluna por um toco de tubo com flanges cujo comprimento dependerá da profundidade em que se encontrar a tubulação da rede, um registro com flanges, e uma extremidades bolsa/flange, dependendo do tipo de tubulação distribuidora.
O registro de gaveta fica instalado abaixo do nível do passeio público, abrigado em uma caixa de concreto subterrânea com tampão de passeio em ferro fundido. Essa caixa deverá ser inspecionada periodicamente para não acumular detritos os mais diversos, que possam retardar ou mesmo impedir a utilização rápida dos hidrantes. E a rapidez é fundamental para a eficiente utilização deste equipamento.
O hidrante subterrâneo fica por baixo dos passeios. É provido de cabeçote para ser manobrado por uma chave. Tem a vantagem de não oferecer problema para o pedestre nem de ser danificado por veículos.
O sprinkler
É o único sistema que inicia o combate sem a necessidade da ação humana; qualquer outro meio, como extintores e mangueiras, obviamente pressupõe a ação de pessoas. Normalmente é aí que se encontra o problema do combate, pois como o fogo provoca altas temperaturas em pouquíssimo tempo, e a fumaça escurece o ambiente e tira o oxigênio, é particulamente complicado enfrentar o incêndio.
O sprinkler é um pequeno chuveiro, fechado por um elemento sensível, chamado bulbo, à temperatura, instalado numa rede de tubulação hidráulica, que deve estar constantemente pressurizada. Como os bicos estão fechados pelo elemento sensível, não há problemas de vazamento.
Quando a temperatura ambiente começa a aumentar pela ação do fogo, o bulbo abre o sprinkler. Para melhor controlar essa abertura, foram definidas algumas temperaturas de acionamento. No mundo inteiro se fabricam sprinklers com bulbos que se abrem às temperaturas de 68, 79 , 93 e 141º C. Existem algumas outras variações, mas estas são as temperaturas mais comuns. A maior parte dos sprinklers disponíveis no mercado brasileiro se abre a 68º C.
Tabela de temperaturas
68ºC - Bulbo vermelho | ||
79ºC - Bulbo amarelo | ||
93ºC - Bulbo verde | ||
141ºC - Bulbo azul |
Começando um incêndio, a temperatura vai se elevando. Ao chegar à temperatura de acionamento do bulbo, ele se rompe, liberando a passagem da água, que cai circularmente, cobrindo uma área de 16 m2. Caso o incêndio já se encontre numa área maior, outros sprinklers se abrirão; e é muito comum que dois ou três sejam suficientes para dar conta do recado. Os sprinklers abrem-se individualmente, e por isso não há risco de que o fogo em um cômodo provoque uma chuva dentro de outro que não tem nada a ver.
PLANO DE EMERGÊNCIA - Evacuação de Área
O condomínio de todo edifício comercial ou residencial deve ter um plano de emergência para abandono do prédio em caso de incêndio.
Converse com o condomínio e com os seus colegas ou vizinhos sobre a elaboração do plano de emergência. Reúna os que estiverem interessados, e mãos à obra.
Peça orientação do Corpo de Bombeiros para elaborar o plano e estabelecer as tarefas de cada um numa situação de incêndio.Um plano de emergência deve conter:
- Procedimentos do supervisor;
- Procedimentos da brigada de incêndio;
- Procedimentos da brigada de incêndio;
- Planta do edifício;
- Localização do equipamento de combate a incêndio;
- Localização das vias de fuga;
- Ponto de reunião fora do edifício.
Se um incêndio ocorrer no seu escritório ou apartamento, saia imediatamente. Muitas pessoas morrem por não acreditarem que um incêndio pode se alastrar com rapidez.
Se você ficar preso no meio do fumo, respire pelo nariz, em rápidas inalações. Se possível, molhe um lenço e utilize-o como máscara improvisada. Procure rastejar para a saída, pois o ar é sempre melhor junto ao chão.
Use as escadas – nunca o elevador. Um incêndio razoável pode determinar o corte de energia para os elevadores. Feche todas as portas que ficarem atrás de você, assim retardará a propagação do fogo.
Se você ficar preso numa sala cheia de fumo, fique junto ao chão, onde o ar é sempre melhor. Se possível, fique perto de uma janela, de onde poderá chamar por socorro.
Toque a porta com sua mão. Se estiver quente, não abra. Se estiver fria, faça este teste: abra vagarosamente e fique atrás da porta. Se sentir calor ou pressão vindo através da abertura, mantenha-a fechada.
Se você não puder sair, mantenha-se atrás de uma porta fechada. Qualquer porta serve como couraça. Procure um lugar perto de janelas, e abra-as em cima e em baixo. Calor e fumo devem sair por cima. Você poderá respirar pela abertura inferior.
Procure conhecer o equipamento de combate ao incêndio para utilizá-lo com eficiência em caso de emergência.
Um prédio pode lhe dar várias opções de salvamento. Conheça-as previamente. NÃO salte do prédio. Muitas pessoas morrem sem imaginar que o socorro pode chegar em poucos minutos.
TREINAMENTO DA BRIGADA CONTRA INCÊNDIO
Pista Aberta - OUT DOOR
Para maneabilidade com mangueiras no aduchamento, lançamento e acoplagem à rede de hidrantes para exercícios de extinção ao fogo.
Galpão Simulador - IN DOOR
Para práticas de combate a incêndios com o uso correto de extintores portáteis para cada classe: A, B e C, em cenários como: Painel Elétrico Laboratório, Cozinha, Escritório e Almoxarifado. O galpão permite um treinamento individualizado.
Casa da fumaça
Um labirinto com fumaça, corredor de fogo e sonorização pré-pânico. Ambiente este preparatório para o Abandono de Edificações e práticas com Equipamentos de Proteção Respiratória -EPR.
Abandono de Edificação
Deve ser realizado um exercício Simulado de Abandono no estabelecimento ou local de trabalho, a cada 6 meses com a participação de toda população. (Item 5.7.3 da IT 17)
Primeiros Socorros
Visa capacitar o Brigadista aos procedimentos de Suporte Básico da vida -SBV. É exigido no Currículo Básico de Formação da Brigada - IT 17, anexo B do Dec. Est.56.819/2011.
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Agradeço a Leitura!
Não esqueça de comentar sobre a matéria!!
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Amigos leitores, este artigo é sobre Segurança do Trabalho onde tambem executo serviços, Ministro Aulas e Palestras a respeito desta nobre matéria.
A pedidos de leitores e alunos, estarei publicando mais informações, que em breve, será postado uma video aula a respeito dos assuntos ja abordado sobre o tema!!
Mandem comentários a respeito da matéria, duvidas e sugestões!
Agradeço mais uma vez, a leitura, a participação e o acompanhamento aqui neste Blog, um grande abraço a você meus amigos leitores!
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