O trabalho no Brasil é proibido para menores de 14 anos e,
desta idade até os 15 anos, só é permitido na condição de aprendiz.
Entre os 16
e 17 anos o trabalho é liberado, desde que não comprometa a atividade escolar e
que não ocorra em condições insalubres e com jornada noturna.
No Brasil, o trabalho infantil está em declínio. De acordo
com o IBGE, o número de trabalhadores de 5 a 17 anos de idade caiu de 5,3
milhões em 2004 para 4,3 milhões em 2009, o que representa 9,8% das crianças e
adolescentes do País.
As políticas de combate ao trabalho infantil estão a
cargo do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS), responsável pelo
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti).
Famílias com crianças e adolescentes de até 16 anos que
atuam em carvoarias, olarias, plantações de fumo, lixões, na cultura de
cana-de-açúcar, entre outras atividades, recebem bolsas que substituem a renda
gerada pelo trabalho irregular.
Em contrapartida, devem matricular a criança ou
o adolescente na escola e comprovar frequência mínima de 85% da carga horária
escolar mensal.
O Peti atende mais de 820 mil crianças afastadas do trabalho em
mais de 3,5 mil municípios brasileiros.
No caso de crianças menores de 7 anos, os pais devem cumprir
o calendário de vacinação e fazer o acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento infantil.
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