terça-feira, 16 de agosto de 2011

Trem Bala, Metrô de Superfície


CRH2 da China ...

o THRS de Singapura ...

KTX da Coréia do Sul ...

O Shinkanzen do Japão ...

AVE Espanhol ...

Eurostar Britânico ...

TGV Francês ...

Metrô de Dubai ...


 Central do Brasil - Rio de Janeiro ... 

E na India ...




 e para finalizar no Paquistão ...


... e o nosso trem bala??

Em entrevista à rádio, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou que fará o trem-bala na região de São José dos Campos. “Para um centro de alto nível tecnológico como São José dos Campos, está prevista uma estação obrigatória para o trem de alta velocidade, e outra opção é também fazer uma parada entre as cidades de Cachoeira Paulista e Aparecida do Norte”, explicou a ex-ministra.



O secretário de Transportes do Rio de Janeiro, Júlio Lopes, afirmou nesta quarta-feira (30) que a ligação entre Rio e São Paulo por um trem-bala vai transformar as cidades em uma grande megalópole. Ele participa de uma audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara para discutir a obra. Segundo afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, a obra pode ser licitada ainda neste ano e custaria US$ 9 bilhões.

Para Lopes, o trem permitirá trazer mais desenvolvimento às duas cidades. “Com o trem de grande velocidade nós teríamos uma grande megalópole”, afirmou.

Ele destacou números de uma pesquisa feita pelo Ibope que mostra a viabilidade do trem. Segundo os dados, 95% dos entrevistados nas duas capitais consideram o trem como meio mais viável de transporte e 65% preferem uma viagem por trem-bala se a tarifa for semelhante à de viagens aéreas.

O projeto em estudo prevê a ligação por trem-bala entre Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. As cidades de São José dos Campos e Volta Redonda podem ainda ser incluídas no trajeto.

A intenção é que se crie também ligação entre as cidades e os aeroportos por meio do trem de grande velocidade. São Paulo tem um projeto integrando o centro com o aeroporto de Guarulhos, assim como Campinas com Viracopos e o Rio de Janeiro com seus dois aeroportos.


O Trem Bala Brasileiro ou metrô de superfície ...

A necessidade de alterar mais de 230 curvas para reduzir a sinuosidade que impõe limites à velocidade, custosas desapropriações, trechos que exigem corte e aterro, inclusive em rocha, que provocarão grandes movimentações de terra para a ampliação da faixa ferroviária; instalações de vias junto às várzeas e córregos que sofrem inundações e assoreamentos, transposição na capital do rio e marginal Pinheiros, além da limitação na velocidade ao compartilhar a área com trens metropolitanos. Essa é apenas uma parte dos problemas que precisarão ser sanados para a instalação do trem de passageiros para ligar Sorocaba a São Paulo. O atual governo do Estado, liderado por Geraldo Alckmin (PSDB), quer fazer dos trens regionais a marca da sua administração.

As questões a serem resolvidas foram apontadas por um levantamento da própria Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos (STM) e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Elas constam no caderno “Ligações ferroviárias regionais: considerações preliminares e de diretrizes”, disponível para consulta no site da STM. O passo seguinte após o levantamento que consta no caderno é a contratação de uma empresa por cerca de R$ 1 milhão para elaborar, no prazo aproximado de um ano, os estudos de viabilidade técnica, operacional e ambiental de inserção urbana e projeto funcional. O edital para tal contratação foi publicado em outubro do ano passado. Quando o estudo estiver pronto, a STM e a CPTM definirão os traçados e outras características que considerar viáveis, técnica e economicamente.

Segundo a STM, a linha Sorocaba-São Paulo também será utilizada por passageiros de Mairinque, São Roque, Alumínio, Votorantim, Itu e Salto. Conforto e regularidade na prestação desse serviço são apenas duas das condições consideradas indispensáveis para atrair usuários para o serviço. O levantamento aponta a necessidade de adotar soluções em trechos junto às várzeas de rios e córregos que ainda sofrem inundações e assoreamentos, provocados pelo rápido acúmulo de águas, não drenadas e não absorvidas adequadamente nas áreas urbanas, muito impermeabilizadas.

Sorocaba em 2º plano?
Em reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, na última segunda-feira, dia 10, o novo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, declarou que se fracassar a licitação do governo federal para o trem-bala que ligará São José dos Campos a Capital e Campinas a Capital, o governo do estado vai implantar tais itinerários com um trem de 180 km/h. Já, se houver avanço do trem-bala, vai priorizar os eixos entre São Paulo, Santos e Sorocaba como complementos. Na própria segunda-feira, o Cruzeiro do Sul questionou a STM como ficaria a prioridade para Sorocaba se não houver avanço do trem-bala do Governo Federal. A resposta foi que o secretário não poderia atender e nem pela assessoria de imprensa essa questão específica foi respondida. “O que sonho como marca do Geraldo? A volta dos trens regionais”, foram palavras do novo secretário Jurandir Fernandes à Folha de S.Paulo.

Opções de traçado
O secretário Fernandes falou à Folha de S.Paulo no aproveitamento de boa parte da via férrea já existente. O levantamento da própria STM e CPTM apresenta três alternativas: compartilhar os trilhos com o transporte de carga; compartilhar a atual faixa de terra para a instalação de novos trilhos; ou ainda um novo traçado de linha férrea. O compartilhamento das linhas entre os trens de carga e os de passageiros não é considerado apresentado como viável por conta da intenção de expandir o transporte de cargas ferroviárias e os corredores de exportação.

Quanto à construção de um novo traçado, recomenda-se a possibilidade de compartilhar as faixas de terra já destinadas ao uso ferroviário. O compartilhamento da faixa de terra que pertence à ferrovia é recomendada com a observação da necessidade de corrigir curvas, traçado de rampas, o uso de área sob concessão federal, além de desapropriações. Observa que os espaços vizinhos à ferrovia pode resultar em perfil de curvas e rampas e extensões não viáveis aos desempenhos de velocidade que resultem em tempos competitivos de viagem.
é isso aí....
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2 comentários:

  1. Neste argumento que trens não devem se ligar com aeroportos entendo estar correto, mas quanto esta enrolação entre governos estadual e federal, quem perde é a população, e acabamos ficando só nos discursos, sem nenhuma alternativa.
    Planejar trens de alta velocidade TAV antes de trens regionais de passageiros é colocar a carroça na frente dos bois, e se governar é definir prioridades, entendo ser as prioridades no Brasil pela ordem;
    1º Trens suburbanos, Metrôs domésticos e VLT Veículos leves sobre trilhos;
    2º Expansão da ferrovia Norte Sul rumo ao Triângulo mineiro e Centro norte de SP (município de Colômbia) pelas ferrovias existentes e Ferroanel com rodoanel integrados com ligação Parelheiros Itanhaém, para cargas e passageiros;
    3º Trens regionais de passageiros pendulares com dois andares (double decker);
    4º TAV (Acima de 250 km/h), não existe nas Américas, inclusive nos EUA. (Somente após os três primeiros estiverem consolidados)
    E com relação ao cenário mundial seria;
    1º Integração Nacional;
    2º Integração Sul Americana;
    Trens de passageiros regionais são complementares e não concorrentes ao futuro TAV, pois servem as cidades não contempladas, inclusive Campinas com mais de 1,2 milhões de habitantes e potencial econômico maior do que alguns estados, e muitas capitais do Brasil, portanto comporta as duas opções simultaneamente.
    Pelo proposto as mesmas composições atenderiam de imediato aos trens regionais planejados nas maiores cidades brasileiras ~150 km/h utilizando alimentação elétrica existente em 3,0 kVcc, a curto prazo, já dando a diretriz do Plano Diretor quando fossem utilizadas no TAV, aí utilizando a tensão e corrente elétrica de 25 kVca, com velocidade max. de 250 km/h, uma vez que já foi determinado pela “Halcrow” velocidade média de 209km/h para o percurso Campinas Rio previsto para após o ano de 2020, se não atrasar como a maioria das obras do PAC, ou seja longo prazo, este modelo é inédito no Brasil, porém comum na Europa.
    Para esclarecer; Não se deve confundir os trens regionais de até 150 km/h com os que existiam antigamente no Brasil, que chegavam a no máximo aos 80 km/h por varias razões operacionais, e o fato de trens regionais e TAV serem de operações distintas não justifica que não tenham que se integrar, o que seria uma insensatez sendo que para a estação em SP o local sairá em locais paralelo a CPTM entre Luz e Barra Funda, podendo serem criadas a estação Bom Retiro ou a Nova Luz, no lado oposto em que se encontra a Júlio Prestes.
    Várias montadoras instaladas no tem tecnologia para fornecimento nesta configuração, inclusive os pendulares Acela e Pendolino que possuem uma compensação de suspenção que permite trafegar em curvas mais fechadas, e são mais adequados a topografia brasileira, com altíssima porcentagem de nacionalização.
    Para a integração ferroviária Sul Americana, e as principais economias após o Brasil são a Argentina, e Chile, e ambos, possuem majoritariamente a bitola de 1,676 m, (Indiana), sendo que só a Argentina possui mais de 23 mil km, o que corresponde, a ~ 4 vezes mais km que a correspondente brasileira, e km praticamente em quantidade igual a nossa métrica, e em consulta a técnicos argentinos e chilenos, os mesmos informaram serem infundadas as informações de que circulam no Brasil de que está sendo substituída por 1,43 m, e se um dia esta integração ocorrer, ela será feita com a bitola métrica, que já são existentes em outros países, como Bolívia, Colômbia e Uruguai (mista 1,43 + 1,0 m em implantação), além dos mencionados, tratando-se portanto de premissas equivocadas plantadas sem fundamento.
    (continua)

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  2. (continuação)
    Mas, quanto ao TAV (Trem de alta velocidade), hum, ”Trens regionais de passageiros poderão trafegar nas futuras linhas exclusivas do TAV”, exatamente como acontece na Ásia e Europa.
    Sua previsão é para após 2020, e poucas coisas estão definidas, como estações, trajeto etc, e o modelo projetado devera ser em bitola convergente dos trens regionais existentes 1,6m e que poderá trafegar tanto como trem regional, ou como TAV, porém, as obras deste porte tem até data para começar, mas a sua conclusão, custos e benefícios são imprevisíveis!

    A construção do Ferroanel de São Paulo - que vem se arrastando há anos, embora esta seja uma obra de grande importância para São Paulo e para o País - pode receber um grande impulso, se os governos federal e do Estado, responsáveis por ela, chegarem a um acordo sobre uma proposta feita por este último. São Paulo se dispõe a elaborar o projeto executivo e a cuidar do licenciamento ambiental do Tramo Norte, entre Jundiaí e Itaquaquecetuba, ao custo estimado de R$ 15 milhões.

    Este é "o passo a mais que o Ferroanel está precisando para sair do papel", segundo o presidente da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), Laurence Casagrande Lourenço. O governo paulista se julga capaz de executar a tarefa, porque adquiriu grande experiência com a construção do Rodoanel. O Tramo Norte deverá correr paralelamente ao Trecho Norte do Rodoanel numa boa extensão, um terreno que os técnicos paulistas conhecem bem.

    Por isso mesmo, em 2012 a União e o Estado chegaram a um acordo para que este fizesse a terraplenagem de 44 km do Ferroanel juntamente com o Trecho Norte. Como explica Lourenço, isso representou uma redução de despesa de R$ 1 bilhão para o governo federal: "O acréscimo de obras significou aumento de R$ 300 milhões no Rodoanel - recurso que está sendo repassado pela União - e uma economia de R$ 1,3 bilhão no Ferroanel".

    Se aceita, a proposta paulista será a segunda parceria entre os governos federal e estadual. Já há portanto um precedente que pode facilitar o entendimento entre as partes. O instrumento legal para tornar efetiva a transferência de atribuições que ela implica poderia ser um convênio, como sugere Lourenço. A grande importância do Ferroanel, que em 2011 já levou a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin a acertarem em princípio a sua construção conjunta, deveria ser suficiente para fazer ambos dar novos passos nessa direção.

    As dificuldades que a ausência do Ferroanel cria para o transporte de carga em direção ao Porto de Santos e de passageiros na região metropolitana de São Paulo geram o maior gargalo ferroviário do País. Hoje os trens de carga que se destinam àquele porto têm de utilizar linhas partilhadas com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que passam pela região central da capital. A concessionária que faz esse transporte só pode operar em períodos restritos, o que diminui sua eficiência e aumenta seu custo.

    E a situação só tende a se agravar, porque, para aumentar sua capacidade de transporte de passageiros, a CPTM deseja diminuir o intervalo entre os seus trens. Suas razões para isso são sólidas, porque o sistema de transporte coletivo da Grande São Paulo, do qual ela é um dos pilares, está operando no limite de sua capacidade e o número de passageiros continua a aumentar. Se ela adotar aquele medida, haverá redução ainda maior da circulação dos trens de carga.

    Só o Ferroanel, a começar pelo Tramo Norte, que tem de longe o maior potencial de transporte, poderá resolver o problema. Hoje, dos cerca de 2,5 milhões de contêineres que chegam anualmente ao Porto de Santos, apenas uma quantidade pífia - 80 mil - é despachada por trem, um meio de transporte mais rápido e barato do que os caminhões. Com o Ferroanel, estima-se que o volume que por ele circulará chegue a 1,5 milhão de contêineres. Os benefícios para os setores mais diretamente ligados a essa atividade - produtores e transportadores - e para a economia do País como um todo serão enormes.

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